terça-feira, 17 de abril de 2012

 Nesta reportagem, a reporter utilizou a expressão "portadora". Errado! Se diz Cidadã Transpositiva. GT Transpositivas do Df e entorno.

 

Portadora quer mais políticas públicas

Tamanho da Fonte     Kátia Oliveira
koliveira@jornalcoletivo.com.br
 Redação Jornal Coletivo
Sisy Lopes enfrenta dificuldades devido a tratamentos Sisy Lopes enfrenta dificuldades devido a tratamentos
Apesar de existirem em todo o País inúmeras discussões acerca do vírus HIV, os soro positivos ainda enfrentam muitas dificuldades e preconceitos. Sabe-se que muitos benefícios já foram alcançados como a disponibilidade gratuita do coquetel de medicamentos que visa combater a enfermidade. Entretanto, não é apenas de remédio que esse público necessita e eles buscam apoio social, ou seja, de instituições capazes de abrigar e apoiar os aidéticos.
Sisy Lopes, 50 anos, moradora de Valparaíso, é portadora do vírus há 25 anos. Ela faz o tratamento há 15 anos, uma vez que na época em que ela contraiu a doença não havia tecnologias e pesquisas para tratar os portadores do vírus. A sua maior reivindicação é com relação à falta de políticas públicas para apoiar os soro positivos. Atualmente, ela passa por inúmeras dificuldades e sofre com doenças oportunistas (enfermidades causadas devida à baixa imunidade, uma das consequências da aids), além de problemas de saúde como doença pulmonar crônica e gastrite, doenças, que segundo ela, não têm tratamento custeado pela Secretaria de Saúde.

Devido estar impossibilitada de trabalhar ela sobrevive com um salário mínimo, valor esse que não supre todas as suas necessidades como remédios, alimentação e moradia. Isso faz com que o seu quadro clínico piore. “Deveria  haver politicas públicas para as pessoas portadoras de HIV, principalmente para as transexuais. Deveria ter casas de apoio, as poucas que existem não contemplam esse público. Estou passando por dificuldades grandes”. Quem quiser contribuir para com o tratamento de SiSy Lopes pode ligar para 9239-0137.

Olá gente boa que está acessando meus vídeos! Em relação aos vídeos sobre Silicone Industrial, desculpem-me por não ter mostrado meu rosto e por não ter assumido meu nome no momento da reportagem. Fiz isso porque ainda fazia programa e fiquei com receio de me expor totalmente pois a Aidsfobia no meio de nós pessoas trans é ainda muito grande.
Segunda questão. Quero dizer que não concordo com o que foi dito pela nossa companheira Jackeline de Jesus. Essa diferença não existe, travestis e transexuais somos todas iguais! Foi uma fala preconceituosa contra as profissionais do sexo.
Somos todas iguais em nossas diferenças sexuais e culturais!