terça-feira, 4 de setembro de 2012

Belo Horizonte 1 de Setembro de 2012.

2ª parte de férias forçadas de Sissy com o atraso de auxílio  moradia, ou seja, benefício vulnerabilidade perdi tudo que havia conquistado. No dia 09/08/12 tive que entregar  fechado meu apartamento com tudo dentro para pagar o aluguel, condomínio e luz.
Neste mesmo dia a tarde fui acolhida pela casa de passagem para mulheres em TAGUATINGA - DF, COM A SOLIDARIEDADE de meu amigos TRABALHADORES DA GERENCIA DE DST,AISDS E  HVC no dia 16. Do mesmo embarquei ás 11h39m para Vitória - ES, chegando lá ás   13h20m neste mesmo dia embarquei de Vitória para Aimorés divisa de MG com ES, leste de Minas, MINHA TERRA NATAL.
Minha família me esperava com amor, fui muito bem RECEBIDA e ACOLHIDA TAMBÉM NO CENTRO DE SAÚDE DE AIMORÉS E NO DIA 24/08 VIAJEI DE AIMORÉS PARA B.HORIZONTE EM UM CARRO DA SECRETÁRIA DE SAÚDE DE AIMORÉS, PARA O HOSPITAL EDUARDO DE MENEZES (BH) E AQUI ESTOU E FAMÍLIA.

                                                                                             Ass:Sissy Kelly

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Férias Forçadas

Sissy Kelly 25-08-2012

Resumo dos meus últimos dias !

Há pouco mais de um mês comecei a não me sentir bem de saúde!
Morando só e com problema de relacionamento entre as pessoas em que eu atuava na ONG em que fundei e sou atual presidente, entrei em depressão, estava até bem : tinha casa bem montada com sala, jogo de sofá, televisão devede, cozinha mais ou menos no básico, microondas, fogão, geladeira, liquidificador e utesiles do dia-a-dia, quarto grande com duas camas e não havia guarda roupas, dois  banheiros e uma belíssima vista de minha janela.Comprei meu primeiro notbook e estava cheia de planos.Siga-me na próxima semana !

sábado, 25 de agosto de 2012

De lá pra cá, de cá pra lá,tudo junto e misturado esquenta.

SOMOS TODOS IGUAIS EM NOSSAS DIFERENÇAS !

Direitos Humanos para Humanos Direitos ! Ou seja Direitos Humanos para tê-los basta ser Humano.

PRECONCEITO ! Não deixe esses palavrão ocupar espaço no seu coração !

Pensamentos de Sissy .
Foto dos meus 18 anos.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Caríssimos leitoras e leitores. Estaremos organizando melhor o blog. Aceitamos sugestões! Obrigada. Sissy.

Transexuais do DF esperam até seis anos por cirurgia para troca de sexo

Procedimento na rede pública é feito em apenas quatro hospitais do pais.
DF tem 20 pessoas na fila; acompanhamento psicológico é de dois anos.

Rafaela CéoDo G1 DF
19 comentários
Sissy Kelly Lopes (esquerda), presidente de entidade de defesa de travestis, transexuais e transgêneros e Bianca Moura de Souza, servidora pública do DF (Foto: Rafaela Céo/G1)Sissy Kelly Lopes (esquerda), presidente de entidade
de defesa de travestis, transexuais e transgêneros, e
Bianca Moura de Souza, servidora pública do DF
(Foto: Rafaela Céo/G1)
Transexuais do Distrito Federal aguardam até seis anos por uma cirurgia de redefinição sexual no Sistema Único de Saúde (SUS). Dos 30 transexuais, femininos e masculinos, do DF que recebem atendimento psicológico no Hospital Universitário de Brasília (HUB), 20 estão na fila de espera.
Para chegar até a cirurgia, geralmente feita em Goiânia – uma das quatro cidades do país com hospital credenciado para o procedimento –, as transexuais passam por um longo acompanhamento psicológico. No HUB, o grupo fundado há dez anos se reúne semanalmente com psicólogos.
“Para elas fazerem cirurgia é necessário e importante um laudo psicológico. A gente sabe que há pessoas que fazem [a cirurgia] e não estão preparadas. Isso pode causar um comprometimento grave, porque é uma mudança sem retorno”, diz a psicóloga Sandra Studart, do Programa para Transexuais do HUB.
A portaria que regulamenta a cirurgia de redefinição sexual no Sistema Único de Saúde (SUS) é de agosto de 2008. Desde então e até dezembro de 2011, segundo o Ministério da Saúde, 116 procedimentos foram realizados envolvendo a mudança de sexo do tipo masculino para o feminino.
Toda minha história sexual envolve a cirurgia. Eu nunca consegui me relacionar 100% com um homem porque a necessidade da cirurgia bloqueia. Já tive um grande amor, vivi casadinha durante quase seis anos. A necessidade da cirurgia, talvez, seja para viver um outro grande amor"
Bianca Moura de Souza, servidora pública que aguarda desde 2005 por uma cirurgia no SUS
Seguindo uma determinação da portaria, as operações só podem ser feitas em hospitais universitários. Atualmente, no Brasil há quatro deles atendendo o público transexual feminino – em São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Rio Grande do Sul.
Para estudiosos de sexualidade, a cirurgia de redefinição sexual não é o ponto primordial para a determinação da feminilidade das transexuais.
“Elas se olham no espelho e se veem com toda a indumentária e personificação da identidade feminina, independentemente de terem passado por controle hormonal ou por cirurgia”, explica a assistente social e coordenadora do Núcleo de Atendimento Especializado às Pessoas em Situação de Discriminação Sexual, Religiosa e Sexual (Nudin), Carol Silvério.
Algumas transexuais, porém, alimentam o desejo de passar por cirurgia por muitos anos. A servidora pública Bianca Moura de Souza diz que desde 2005 espera para fazer o procedimento. Para ela, feminilidade não depende da intervenção, mas a completaria.
“Toda minha história sexual envolve a cirurgia. Eu nunca consegui me relacionar 100% com um homem porque a necessidade da cirurgia bloqueia. Já tive um grande amor, vivi casadinha durante quase seis anos. A necessidade da cirurgia, talvez, seja para viver um outro grande amor”, declarou.
Bianca disse que começou a tomar hormônios femininos quando tinha 25 anos. Na época, já era concursada do governo do Distrito Federal e não sabia como os colegas responderiam às mudanças do seu corpo. “Eu trabalho em um ambiente público. Há flores e cartões no Dia das Mulheres. Eu sempre me preocupei se iriam me dar. Ficava até gelada, mas nunca deixaram de me dar”, fala a servidora pública.
Sem fila
A advogada Amanda Figueiredo Bezerra de Menezes, de 32 anos, não quis esperar pelo atendimento na rede pública. Em 2009, ela pagou R$ 18 mil e foi operada pela equipe de Goiânia que atua pelo SUS.
Se eu não tivesse pagado, não teria feito até hoje. Não fiz a cirurgia pelo SUS por falta de vaga, mas eu fiz todo o processo psicológico pela rede pública. Nunca fantasiei a cirurgia, mas minha vida mudou em relação ao meu corpo. Hoje em dia eu tenho uma aceitação muito melhor, eu tenho prazer de ficar nua, de me olhar no espelho, até em uma relação sexual"
Amanda Figueiredo Bezerra de Menezes, advogada que pagou para não ter de esperar por cirurgia
“Se eu não tivesse pagado, não teria feito até hoje. Não fiz a cirurgia pelo SUS por falta de vaga, mas eu fiz todo o processo psicológico pela rede pública. Nunca fantasiei a cirurgia, mas minha vida mudou em relação ao meu corpo. Hoje em dia eu tenho uma aceitação muito melhor, eu tenho prazer de ficar nua, de me olhar no espelho, até em uma relação sexual”, conta.
Além de conseguir enxergar no espelho um corpo que condiz com sua identidade de gênero, Amanda comemora mudanças na sua documentação pessoal. “Consegui mudar meus documentos, mudei o nome e o gênero, sou legalmente mulher. Isso faz diferença também. Na faculdade, por exemplo, não era chamada de Amanda, apesar da minha aparência, era chamada pelo nome de menino."
'Pela causa'
Para Sissy Kelly Lopes, de 55 anos, fundadora da Associação do Núcleo de Apoio e Valorização à Vida de Travestis, Transexuais e Transgêneros do DF e Entorno (AnavTrans), a cirurgia de redefinição sexual não é uma prioridade.
“Acredito que a cirurgia vai de pessoa para pessoa. Algumas pessoas necessitam, pois tem alguma especificidade, outras ficam na dúvida, e outras decidem que não querem. Eu não tinha tempo para pensar na cirurgia, era uma vida muito corrida”, disse.
Atuando como prostituta, ela viveu dez anos na Europa. De volta ao Brasil, mudou-se para Brasília em 2005, onde mantém militância pela cidadania das transexuais.
“Todas nós passamos por limitações, quebramos barreiras para chegar aonde chegamos, brigamos com a família, sociedade, igreja porque somos mulheres. Mulheres diferentes, não sei, mulheres mal entendidas, não sei, mas somos mulheres.”